terça-feira, 15 de setembro de 2009

Quando o meio também é começo e fim

É engraçado quando a gente se enxerga nos outros.
Os comportamentos, os sonhos, as aspirações, as ingenuidades.
Encontrar o seu ontem no hoje de outro.
E fazer seu próprio balanço à custa dos outros.
Medir o caminho percorrido, pensar nos obstáculos atravessados, seja à duras penas ou inconscientemente.

Visão panorâmica sem sair do lugar.

*

Senso de completude, a certeza de que alguém no mundo tem muito a aprender com a sua experiência, de que o que você viveu tem relevância para alguém.
Deve ser por isso que as pessoas têm filhos.

Pode parecer até cruel, colocar alguém em um mundo que está cada vez pior por motivos tão fúteis, mas nem por isso é algo incompreensível.

O meu agora é só meu e só por agora. E que cada um decida o que fazer do seu.

Um comentário:

Livia Hay disse...

Uau!
Faz totalmente sentido isso para mim, esse lance do agora, do ser alguém ou estar alguém, talvez. E no fim das contas, a gente se acha nos outros talvez porque sejamos todos meio um, mesmo. No sentido da essência e aprendizado. é isso!
beijos
e ve se posta mais ne?